sexta-feira, 8 de julho de 2016

Boa tarde, pessoal! Bom, na aula passada ocorreu a divisão dos temas dos trabalhos científicos, que são eles: Fenômenos Lunares Transitórios, Meteoros e Meteoritos, Estrelas Variáveis e Estrelas Binárias. Eu e minha dupla ficamos com Fenômeno Lunares Transitórios, a seguir, irei falar um pouco sobre a Lua e suas características.


Lua

Introdução

A lua é o único satélite natural do Planeta Terra, fazendo parte do nosso Sistema Solar. Sua distância da Terra é de 384.405km. Visualizada do nosso planeta, ela apresenta sempre a mesma face, pois seu período de rotação é sincronizado com o do Planeta Terra. O hemisfério lunar que não podemos ver da Terra é conhecido como o "lado oculto da lua". A Lua não possui luz própria, logo, a luminosidade que vemos de nosso planeta é a luz solar refletida na superfície lunar.

Principais Características da Lua

-A Lua possui inclinação de 5,1454°.

-O diâmetro equatorial da Lua é de 3.474,8km.
-A área da superfície da Lua é de 3,793 x 10 7km².
-Sua massa é de 7,849 x 10 22kg.
-A atmosfera da Lua é composta por: Hélio (25%), Neônio (25%), Hidrogênio (23%) e Argônio (20%) e traços de dióxido de carbono, metano e amoníaco.
-A Lua, além do Sol, é responsável pelas mares nos oceanos do Planeta Terra.
-O período de rotação da Lua é igual ao movimento de translação.
-A superfície da Lua é repleta de crateras, formadas durante milhões de anos, após o choque de meteoros.
-A temperatura média na superfície lunar é de 106°C, sendo que a mínima é de -233° e a máxima de 122°.
-A crosta lunar é composta, principalmente, por: Oxigênio (43%), Silício (21%), Alumínio (10%), Cálcio (9%), Ferro (95%), Magnésio (5%) e Titânio (21%).

Estrutura Interna da Lua

A Lua é um corpo diferenciado, formada por uma geoquímica distinta, crosta, manto e núcleo. Acredita-se que essa estrutura tenha resultado na cristalização fraccionada do oceano de magma lunar pouco depois de sua formação, a cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.
Mapeamentos geoquímicos na órbita lunar indicam que a sua crosta possui uma larga quantidade de anortositos na sua composição. Em termos de elementos, a crosta lunar possui principalmente Oxigênio, Silício, Magnésio, Ferro, Cálcio, Alumínio, Hélio e quantidades menores (porém, importantes) de Titânio, Urânio, Tório, Potássio, Hidrogênio, entre outros elementos. Estima-se que a crosta lunar tem cerca de 100km no seu lado oculto. O manto da Lua em cerca de 1000km de espessura, e o núcleo de 700km de raio.

A Superfície da Lua 

Distinguem-se, na superfície lunar, três feições significativas: os mares, as montanhas e as
crateras.
Ao observarmos a Lua em uma noite límpida, facilmente distinguimos várias manchas escuras que se distribuem pelo seu disco iluminado, algumas com formas curiosas, sugerindo as figuras de um rosto, de um coelho, etc. Tais manchas escuras foram chamadas, no passado, de mares lunares, nomenclatura provavelmente introduzida por Galileu Galilei.

Os mares são extensas planícies formadas pelo derramamento de rochas ígneas (tipo extrusivas, semelhantes aos nossos basaltos) e que preenchem grandes áreas da superfície. Estas rochas são escuras e refletem pouca luz solar. Em relação às demais áreas da superfície lunar são mais jovens e, por isso, apresentam poucas crateras. Por serem menos acidentadas foram escolhidas como áreas de pouso das primeiras missões tripuladas à Lua, como foi o caso da missão Apollo 11, que conduziu os primeiros astronautas à superfície da Lua em 1969, cuja área de pouso localizou-se no chamado Mar da Tranqüilidade.

Há inúmeros mares na superfície da Lua, principalmente na face perpetuamente voltada para a Terra. Além do Mar da Tranqüilidade há o Mar das Chuvas, o Mar das Crises, o Mar de Humboldt, o Mar da Serenidade, o Mar da Fecundidade, etc.

Em contraste com a aparente planicidade dos mares lunares, há grandes montanhas caracterizadas por serem muito escarpadas, geralmente com cumes pontiagudos, revelando que o intemperismo (com exceção ao intemperismo físico, conseqüência das variações térmicas diuturnas) e a erosão não são fenômenos preponderantes na modelagem do relevo. A falta de atmosfera e a conseqüente ausência de ventos e chuvas produzem uma situação ímpar: as montanhas, salvo pequenas alterações, parecem estar preservadas, apresentando-se conservadas desde a época de suas formações.

As grandes cordilheiras receberam nomes iguais às marcantes cadeias de montanhas da Terra, como é o caso dos Alpes, dos Apeninos, do Cáucaso, dos Pirineus, etc.

Por fim, há as crateras, estruturas com formas circulares ou elípticas, provenientes principalmente da colisão de corpos celestes das mais variadas dimensões com o solo lunar. Cada cratera representa uma cicatriz, uma marca de um evento catastrófico. Há milhares de crateras na superfície da Lua com diâmetros que variam de alguns milímetros até grandes estruturas com mais de uma centena de km de diâmetro. Além das crateras de impacto, acredita-se que algumas sejam remanescentes de antigos vulcões.